07 de maio, 2024 08h05m Temporal por Redação Integrada Rádio Cidade de Ibirubá e Jornal O Alto Jacuí

Chuvas históricas mudam o cenário na região e causam prejuízos e transtornos para a população

Em Ibirubá o Arroio Puxiretê saiu do leito na noite de quarta-feira e em Quinze de Novembro a ponte do aterro foi interditada

A cidade de Ibirubá, enfrenta uma crise sem precedentes neste mês de maio, após ser atingida por fortes enchentes que causaram estragos significativos em diversos bairros, incluindo Floresta, Unida, Chácara, Progresso e Odila. O desastre vem como um eco das calamidades vividas pelo estado em setembro e novembro de 2023, porém, a magnitude dos problemas desta vez é ainda mais alarmante.

Um dos principais focos de problemas foi a saída histórica do Rio Pulador de seu leito, afetando casas em seu entorno e desencadeando inundações em várias áreas da cidade. O prefeito Abel Grave, em entrevista exclusiva, atribuiu o caos ao possível rompimento de pontos de contenção de água, que desencadeou os transtornos observados.
Diante da situação de emergência, a prefeitura agiu rapidamente, emitindo um decreto de emergência e lançando um programa de auxílio emergencial. Em uma reunião realizada ao amanhecer da quarta-feira, foi decidido que uma conta municipal seria criada para receber doações destinadas ao auxílio emergencial. "Estamos lançando uma chave Pix para doações em dinheiro destinadas ao auxílio emergencial às famílias afetadas pelos alagamentos. Estamos agindo dentro da lei para garantir que casas afetadas recebam apoio para repor móveis, alimentos, eletrodomésticos, remédios, colchões e cobertores perdidos" declarou a prefeitura em suas redes sociais. O PIX para doações é tesouro2@ibirubá.rs.gov.br, Sua contribuição é crucial neste momento difícil. 
Segundo informações preliminares, cerca de 200 famílias foram impactadas pelo desastre, porém, este número ainda está sujeito a ajustes conforme estudos adicionais são concluídos. A prefeitura mobilizou equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Assistência Social para lidar com a crise e assegurar que a ajuda chegue onde mais é necessária.
Os recursos foram inicialmente direcionados para indivíduos e famílias que tiveram suas casas afetadas pelas inundações do Rio Pulador e por enxurradas. Os valores serão determinados com base em laudos técnicos da Defesa Civil e da Assistência Social, levando em consideração a situação específica de cada caso.
O prefeito enfatizou a necessidade de concentração de esforços para atender às demandas emergenciais e destacou os bairros mais afetados, como Floresta, Unida, Chácara e Progresso. Ele também afirmiu que a prefeitura trabalha para que os recursos cheguem rapidamente aos necessitados, conforme os cadastros e laudos forem concluídos.
Além disso, a prefeitura antecipou a Semana da Solidariedade e suspendeu temporariamente o transporte escolar do interior para priorizar a análise das condições das estradas. As aulas nas escolas do interior foram canceladas temporariamente, enquanto os alunos que moram no interior e estudam na cidade serão atendidos remotamente.
Desde a quarta-feira, equipes municipais estão monitorando e organizando as demandas emergenciais. Para facilitar o atendimento, a prefeitura estabeleceu um canal no WhatsApp para receber e organizar as demandas da população na Secretaria de Obras. o número é 54 33248520
Como parte dos esforços de resposta, equipes distribuíram materiais de limpeza nas áreas afetadas logo nas primeiras horas da quinta-feira, buscando auxiliar na recuperação das residências atingidas. Ibirubá, mesmo diante do caos, mostra sua resiliência e determinação em superar os desafios impostos pela natureza.

Relatos comoventes dos moradores atingidos

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Adriane, moradora do bairro Unida, descreveu o momento em que recebeu a notícia de que sua casa estava inundada enquanto cuidava de seu marido doente no hospital. Ela expressou sua incredulidade diante da rápida inundação e compartilhou a angústia de retornar para casa e testemunhar a devastação causada pela água. Seu relato emocionado destaca a urgência da situação e a necessidade de ajuda da comunidade para limpar e reconstruir sua casa." Enquanto estava no hospital cuidando do meu esposo, não paravam de mandar fotos da minha casa alagada, eu tenetei  chegar nela na noite da enchente, mas não tinha como, estava tudo alagado, agora, é pedir a Deus para que o tempo fique melhor, e eu possa limpar toda minha casa, e contabilizar os estragos, não é fácil para gente, ver a casa toda alagada, e saber que perdemos algo que lutamos para conseguir, mas a gente vai ser forte e recuprar tudo". Diz Adriane. 

Dona Eva, outra residente do bairro Unida, compartilhou sua experiência de terror ao ver a água subir repentinamente em sua casa. Ela expressou sua surpresa diante da rapidez com que o desastre ocorreu e o impacto avassalador que teve em sua vida. ''Foi tudo muito rápido,eu perdi tudo, não deu tempo de levantar meus móveis, perdi comida, móveis, minha filha os materáis escolares, precisamos de toda a ajuda possível'', lamentou.

 

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