Uma parceria entre as duas maiores cooperativas de Ibirubá completou um ano no mês de dezembro. A Cotribá recebeu da Coprel o reconhecimento por completar 1 ano de migração para o Mercado Livre de Energia (MLE).
A Cotribá é a mais antiga cooperativa agropecuária do Brasil e completa neste mês 113 anos de atuação com sua sede em Ibirubá, mas com dezenas de unidades espalhadas por todo o Rio Grande do Sul.
O Presidente da Cotribá Celso Krug destacou a decisão de buscar a Coprel para a realização da migração para o modelo de MLE. Ele afirmou a importância da parceria entre a Coprel e Cotribá, que completou seu primeiro ano de trabalho com boas notícias. Segundo dados da Cotribá, o primeiro ano de adesão ao novo modelo de compra de energia, a economia da cooperativa no consumo foi significativa, “a Coprel tem uma equipe altamente qualificada e experiente no Mercado Livre, o que deu à Cotribá a oportunidade de migrar com eficiência”, destacou Krug.
No primeiro ano de participação no MLE, a Cotribá registrou uma redução de quase 30% no custo da energia elétrica. Esse resultado foi possível com a expertise da Coprel na negociação de contratos de energia e a possibilidade da Cotribá escolher o fornecedor que melhor atende às suas necessidades, garantindo a previsibilidade de custos, e a possibilidade de escolher fontes de energia sustentáveis.
A era do Mercado Livre de Energia
Em 2024, o Mercado Livre de Energia no Brasil continuará a passar por transformações significativas, impulsionadas pelo objetivo de reduzir os custos e oferecer mais opções aos consumidores do Grupo A.
Também chamado de ACL - Ambiente de Contratação Livre -, esta nova maneira de contratação de energia elétrica está presente no Brasil desde o final dos anos 90. Mas, começou a ganhar força em 2019, quando iniciou a liberação gradual de novos grupos de consumidores para o ACL.
A partir de janeiro de 2024, ocorrere a ampliação do acesso ao Mercado Livre, quando todos os consumidores do Grupo A, ou seja, aqueles ligados em média e alta tensão, como indústrias e médias empresas - a exemplo das farmácias, supermercados e redes de varejo -, poderão operar no Mercado Livre, independente do volume demandado.
Atualmente, apenas as empresas com consumo acima de 0,5 MW têm direito de acesso ao ACL.
Isso significa que um número maior de consumidores poderá escolher deixar o mercado cativo, aproveitando as vantagens de negociar diretamente com fornecedores de energia.