Até o final deste ano, a cooperativa Cotribá projeta estar com sua nova fábrica de rações operando em Ibirubá. Neste primeiro momento, a planta industrial produzirá rações para o gado leiteiro e, com o avanço da operação na nova fábrica, serão também produzidas rações para suínos, aves, gado de corte e uma linha pet.
A capacidade produtiva de rações da Cotribá, que atualmente tem uma planta em Tapera, triplicará, chegando a 300 mil toneladas por ano. A fábrica é a grande aposta da cooperativa, que tem sede em Ibirubá, entre os investimentos previstos para 2023. Atualmente, a venda de rações representa pouco mais de 5% do faturamento da cooperativa, que tem a maior parte dos seus recursos na armazenagem de grãos. A perspectiva é de que as rações dobrem a participação nos números da Cotribá. Serão aportados R$ 100 milhões nas obras este ano. Outros R$ 50 milhões foram investidos na fase inicial da obra, no ano passado. Incluindo projetos de armazenamento de grãos e de energia limpa, o presidente da cooperativa, Celso Leomar Krug projeta investir R$ 170 milhões este ano. O mesmo valor que foi investido pela Cotribá em 2022."Nosso grande projeto é mesmo o da nova fábrica de rações, mas estamos em compasso de espera pelas definições do novo governo. Se houver linhas de crédito e condições de financiamento favoráveis, nosso plano é seguirmos investindo na ampliação da nossa capacidade de armazenar grãos, porque é uma necessidade para o setor", explica o presidente.
Pudera. No ano passado, mesmo com a quebra na safra da soja, a cooperativa aportou mais de R$ 100 milhões nas compras de quatro novas unidades de armazenamento de maior porte em Ibirubá e Santana do Livramento, e outras de menor porte, em Candiota, Santa Vitória do Palmar, Soledade e Barros Cassal, além das ampliações em Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul e Pantano Grande.
Como resultado, a capacidade de armazenagem da cooperativa chegou a 12,9 milhões de sacas no final do último ano.A cooperativa, considerada a mais antiga do Brasil, fechou o último ano com faturamento superior a R$ 4 bilhões _ 15,8% a mais do que em 2021 _ e recebe pelo menos 1,2 milhão de toneladas de grãos por ano dos seus 9,1 mil associados. A cooperativa está presente, com unidades físicas, em 27 municípios gaúchos.
"O cenário da soja é preocupante mais uma vez, por isso, temos estimulado o nosso produtor a variarem os grãos e ampliarem a área plantada de trigo e milho, que foram muito fortes no último ano e tendem a melhorarem os rendimentos ainda mais", aponta Krug.
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