Nesta semana celebrou-se o Dia Internacional do Rock. Sim, sabemos que o rockeiro via de regra é o mais chato dos músicos, aquele que acha que todo somo tem que ser feito como na época da sua juventude (talvez por memória afetiva).
Mas neste espaço não vou falar sobre esses xaropes. Vou falar do grande movimento social que o rock criou.
Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos.
O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia. O evento chamou a atenção por contar com a presença de muitos artistas famosos na época e contou com a presença de renomados artistas e grupos de rock da época, como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou na Inglaterra e nos EUA), Eric Clapton, Black Sabbath, entre outros.
Rock é quebra de paradigmas. É o desafio. Não existe rockeiro conservador. Porque ele está constantemente lutando pela transformação social. O Rock n’ Roll revolucionou a música e o comportamento social da juventude na segunda metade do século XX.
Embora tenha ganhado popularidade entre os ingleses, a essência do rock surgiu como uma vertente do blues e do R&B americano no final da década de 1940 e começo da década de 1950.
Estilos populares entre os negros, o som baseado nas guitarras elétricas tem como percursores nomes como Chuck Berry, Ike Turner, Little Richard e Bo Diddley.
Mesmo sem a intenção de ser um estilo de música político, a segregação racial e a exclusão de minorias, somadas aos conflitos na Europa não permitiu que o rock fosse aleatório as injustiças sociais.
E assim o ritmo continuou nos anos seguintes, acompanhando as transformações sociais na década de 1960, período da Guerra no Vietnã que acabou com a população americana clamando por paz. O Rock não é direita e nem esquerda. É resistência!
Finalizo com a “popular” oração do rock:
ORACAO DO ROCK
Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho a vontade
Assim em casa como nos shows
Musica boa de cada dia nos daí hoje
Perdoai nossas loucuras
Assim como perdoamos os pagodeiros e sertanejos
Com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em funk carioca
E livrai-nos do axé
AMÉM