
Os tradicionais bailes da terceira idade, promovidos pela Secretaria de Assistência Social, liderada por Lia Timann, vêm crescendo em participação e se tornando referência em bem-estar para os idosos do município.
Em Ibirubá, as tardes de quarta-feira têm um brilho especial para o público da terceira idade. Com música, dança e muita alegria, os tradicionais “bailinhos” realizados no Centro Social do Bairro Progresso têm se consolidado como um importante espaço de convivência e promoção da saúde entre os idosos da cidade.
Coordenadora do grupo da terceira idade e também do Centro Social, Márcia Basílio celebra o crescimento e a adesão ao evento. “Os bailinhos estão a cada quarta-feira maiores e a gente fica feliz, porque é sinal de que está sendo agradável. As pessoas vêm se divertir e a gente faz de tudo para que isso aconteça. É uma grande gratidão ver esse retorno”, comentou.
O evento, organizado pela Secretaria de Assistência Social, Habitação e Trabalho, conta com o apoio de diversas entidades, como o Lions Clube, ONG MiAUJuda, Lar do Idoso e Rotary, além da parceria com o CRAS e profissionais da área social. O objetivo principal, segundo Márcia, é oferecer bem-estar e fortalecer o sentimento de pertencimento. “É uma tarde de convivência, de bem-estar para o pessoal da terceira idade. Isso faz bem para a saúde e proporciona mais alegria na vida deles.”
Atualmente, os bailes acontecem nas segundas, terceiras e quartas quartas-feiras do mês. A primeira é reservada para outro evento semelhante na comunidade do Divertido. “Eles ficam ansiosos, perguntam se vai ter baile, querem saber quando será o próximo. Isso mostra o quanto esse momento é importante para eles”, destaca Márcia.
A divulgação dos encontros é feita principalmente por meio de grupos de WhatsApp, envolvendo tanto os idosos quanto seus familiares. “Quando o idoso não tem celular, um familiar recebe a informação. Já temos uma rede bem organizada para garantir que todos fiquem informados”, explica.
Desde o início da atual administração, em janeiro, os bailes passaram a ser organizados com frequência. Segundo a coordenadora, a demanda tem crescido tanto que será necessário investir em mais infraestrutura. “A cada semana tem mais gente. Vamos ter que comprar mais mesas e cadeiras para acomodar todo mundo com conforto”, projeta.
Além da dança e da confraternização, os encontros têm sido aproveitados também como espaço para ações educativas e campanhas sociais. No mês de agosto, por exemplo, a decoração lilás do salão destacou a campanha “Agosto Lilás”, de prevenção à violência contra a mulher. “A gente usa o bailinho também para fazer divulgação e conscientização. Todo mês tem alguma data importante e aproveitamos para levar informação”, conta.
Márcia revela que o evento também tem um efeito terapêutico para quem organiza. “É um misto de sentimentos. Alegria, gratidão, bem-estar. Eu mesma tenho problema sério de coluna e nesses dias nem lembro da dor. É uma terapia. Me faz bem também, como faz a eles.”
A união entre CRAS, secretaria e voluntários tem sido essencial para o sucesso da iniciativa. “É um trabalho conjunto. Não vou citar todo mundo para não esquecer ninguém, mas é uma equipe grande e muito comprometida”, reconhece Márcia enquanto a alegria toma conta do espaço dedicado para a alegria dos idosos. Ela reforça ainda o principal propósito de todo esse esforço: “Nosso objetivo é fazer com que eles se sintam bem, acolhidos e amados. Esse é o sentido de tudo o que fazemos aqui.”