
Produção resgata memórias, depoimentos e imagens inéditas sobre a trajetória do jornal que se tornou referência na região
A história de uma comunidade se escreve todos os dias, nas páginas de jornais que registram sua evolução, suas conquistas e desafios. Mas, para que essas histórias sejam lembradas e compreendidas, é preciso mais do que palavras: é necessário preservá-las, contextualizá-las e, sobretudo, compartilhá-las. Foi com esse propósito que, na noite do dia 28 de fevereiro, durante a celebração dos 50 anos do Jornal O Alto Jacuí, foi apresentado um documentário exclusivo, que transportou o público a uma viagem pelos últimos cinco décadas de jornalismo regional.
A noite reservou momentos de muita emoção enquanto a produção audiovisual era exibida em um telão de led no palco do evento. Desde o início, até os créditos finais, o público se conectou em uma história de muitos personagens e uma jornada cheia de emoções, lembranças e legado.
Com direção e roteiro do jornalista Cristiano Lopes do Nascimento, a produção audiovisual foi apoiada pelo edital da Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura com a gestão da Prefeitura de Ibirubá e a execução da Foto Magia, reunindo imagens inéditas, depoimentos emocionantes e registros históricos, lançando luz sobre a trajetória do jornal e sua relevância para Ibirubá e região. Desde os primeiros passos do fundador, Justino Guimarães Neto, passando pelos desafios da imprensa impressa no interior, até o papel fundamental do jornal como guardião da memória coletiva, o documentário ofereceu uma experiência de imersão ao público presente no Centro de Eventos Spazzio.
O documentário foi construído a partir de um vasto acervo de edições antigas, fotografias e relatos de pessoas que acompanharam de perto a evolução do jornal. Em cada cena, um novo capítulo da história do O Alto Jacuí se desenrolava, destacando o impacto do veículo no cotidiano da comunidade. Desde os tempos em que Justino Guimarães Neto distribuía o jornal de bicicleta, até os dias atuais, em que a tecnologia ampliou os horizontes da comunicação, a produção mostrou como o jornal se manteve relevante, adaptando-se às mudanças sem perder sua essência. O material destacou também os momentos mais marcantes, como grandes coberturas, mudanças de formato, desafios financeiros e a chegada da era digital.
A emoção foi um dos elementos centrais do documentário. Depoimentos de antigos colaboradores, jornalistas, autoridades e parceiros relembraram a importância do jornal como fonte de informação confiável e imparcial, ressaltando o compromisso com a verdade e a ética jornalística.
Além de recontar a trajetória do O Alto Jacuí, o documentário lançou um olhar sobre o futuro do jornalismo regional. Em um cenário de transformações tecnológicas e novas formas de consumo de informação, a produção mostrou como a equipe atual tem trabalhado para garantir que o legado de Justino Guimarães Neto continue vivo. O material ainda destacou a importância do jornal para a preservação da memória local, servindo como um verdadeiro arquivo histórico da região. Muitos dos relatos mostraram como as edições antigas são frequentemente consultadas por moradores, pesquisadores e historiadores em busca de informações sobre fatos que marcaram diferentes épocas.
Ao final da exibição, o público presente pôde sentir a grandiosidade do que foi apresentado. O documentário não apenas resgatou a memória do jornal, mas homenageou todos aqueles que fizeram parte dessa caminhada, desde os jornalistas que passaram pela redação até os leitores fiéis que acompanham cada edição. Em sua fala após a exibição, o diretor do jornal, Andrei Grave, destacou a importância do documentário como um registro indispensável para as próximas gerações.
"Este documentário é mais do que uma retrospectiva. Ele é um testemunho do quanto o jornalismo regional é essencial para a identidade de uma comunidade. O Alto Jacuí não é apenas um veículo de comunicação, ele é um patrimônio de Ibirubá e de toda a região.” – Andrei Grave.
Para que essa história continue sendo contada e compartilhada, o documentário está disponível no canal do YouTube do Jornal O Alto Jacuí, permitindo que mais pessoas tenham acesso a esse registro fundamental.