
Atualmente, Andressa Lovatto Soares atua no projeto de estruturação do Centro de Referência em Pesquisa e Inovação – Ibirubá, onde contribui com o desenvolvimento de projetos e acompanhamento do living lab e pretende seguir carreira acadêmica, futuramente ingressando em um mestrado na área.
No dia 27 de março, Andressa Lovatto Soares (@andressalovattosoares) recebeu o certificado de “Estudante Destaque” na turma de 2024/1 do curso de Bacharelado em Ciência da Computação (@computacaoifrsibiruba) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Câmpus Ibirubá. Esse certificado é concedido pelo Programa Meninas Digitais, chancelado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), como forma de homenagear futuras egressas da área e valorizar a trajetória de mulheres na Computação.
A SBC entrega essa certificação há anos, mas, devido à predominância masculina nos cursos da área, os homens acabam recebendo mais reconhecimento, enquanto as mulheres nem sempre ganham a visibilidade que merecem.
A entrega do certificado foi realizada pela professora e coordenadora do coletivo Bit Rosa – Elas na Computação, um dos sete projetos do Rio Grande do Sul vinculados ao Programa Meninas Digitais. Também estiveram presentes na cerimônia a diretora de Ensino do IFRS – Câmpus Ibirubá, Carina Tonieto, a coordenadora do Bacharelado em Computação, Fernanda Mota Pinto, a coordenadora do Curso Técnico em Informática, Claudiany Calaça, além dos professores da área de Computação: Luciana de Oliveira, Tiago Rios da Rocha e Alexandre de Paula.
O Programa Meninas Digitais (@meninasdigitaissbc) foi criado em 2011 sob a coordenação da Secretaria Regional da SBC e, em 2015, tornou-se um programa institucionalizado pela entidade, sendo reconhecido nacionalmente na comunidade da Computação. Seu principal objetivo é despertar o interesse de meninas para seguirem carreira em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), tornando-se uma referência na América Latina na promoção da equidade de gênero na área. Para viabilizar essa iniciativa, o Programa conta com a colaboração de multiplicadores, que desenvolvem ações por meio de Projetos Parceiros em diversas instituições, disseminando a proposta em todo o território nacional.
Nesse contexto, o IFRS – Câmpus Ibirubá desenvolve, desde 2015, o projeto Bit Rosa (@bitrosaifrs), um espaço de debate sobre a representatividade feminina na Ciência da Computação. O projeto busca não apenas aumentar a participação de mulheres na área, mas também apoiá-las em sua permanência e êxito acadêmico e profissional, promovendo empoderamento para enfrentar desafios.
Para receber o certificado, a acadêmica precisa ser indicada por um representante institucional e apresentar atuação de destaque na instituição de ensino, atendendo a critérios como desempenho acadêmico, participação em atividades extracurriculares e contribuição para a comunidade acadêmica e para a área da Computação.
Ao longo de sua trajetória acadêmica, de 2019 a 2023, Andressa participou ativamente de diversos projetos de pesquisa e extensão que enriqueceram sua formação profissional e acadêmica. Sua atuação incluiu interlocuções com outros campi do IFRS como Bento Gonçalves e cursos como Agronomia e Engenharia Mecânica, promovendo a integração entre diferentes áreas do conhecimento.