Na manhã desta quinta-feira (27), uma discussão envolvendo o Comaja (Consórcio para o Desenvolvimento dos Municípios do Alto Jacuí) reuniu prefeitos da região para discutir sobre o saneamento básico. A reunião teve como objetivo encontrar a melhor solução e proposta para um grupo de municípios que desejam ter saneamento básico em suas cidades e também querem ter faturamento pelos serviços de água e esgoto.
Durante a reunião, foi apresentado um estudo por uma empresa que mostrou a necessidade de muitas coisas serem organizadas dentro deste estudo planejado. A discussão focou na negociação entre o estado, Corsan e o consórcio. O estudo apresentou as ações que precisam ser implementadas em cada município e as formas de investimento necessárias para reestruturar o projeto. Segundo o prefeito de Ibirubá, Abel Grave que também preside o Comaja, a possibilidade de investir em saneamento básico foi discutida, e a participação do município neste investimento foi debatida. “A reunião contou com representantes de diversos municípios, e houve acordo sobre a importância de estabelecer um diálogo entre os líderes para buscar a melhor solução para o problema”, explicou o prefeito. Segundo ele, o encontro também enfatizou a importância dos municípios trabalharem juntos e concluiu “um plano de longo prazo deve ser desenvolvido, discutido e projetado para alcançar o objetivo” finalizou. Everton Lagemann, Diretor de Meio Ambiente do Comaja, destacou que além da participação dos municípios da região, outros prefeitos e lideranças de outras regiões vieram a Ibirubá para buscar conhecimento sobre o que o Comaja vem fazendo em relação ao saneamento básico. “O Comaja lançou um chamamento público (PMI) para avaliar a viabilidade da concessão ou privatização da Corsan e teve três empresas que solicitaram autorização para realizar esses estudos. O processo envolve um estudo de viabilidade técnica ambiental, um estudo de viabilidade jurídica e de viabilidade econômica financeira”, detalhou. Segundo ele os estudos foram realizados sem custo para os municípios, mas se optarem por seguir com a concessão, a empresa que ganhar o processo pagará pelos estudos. O plano de trabalho foi apresentado e um comitê gestor foi formado para avaliar qual estudo é mais viável para os 27 municípios do consórcio. Após a escolha do estudo mais viável, há outras etapas a serem trilhadas. O investimento na região será na casa dos R$ 650 milhões e a questão de outorga para os municípios também está sendo discutida. O objetivo é buscar um modelo de gerenciamento que possa melhorar a qualidade da água e do saneamento básico de toda a região.