Desde setembro de 2023, um pardal instalado no km 52 da ERS-223, no perímetro industrial de Ibirubá, tem gerado debates acalorados nas redes sociais. O equipamento, projetado para monitorar e multar motoristas que excedem os limites de velocidade, tem sido alvo de diversas análises por parte dos usuários da via. Enquanto alguns consideram sua presença necessária para a segurança no trânsito, outros questionam o caráter arrecadatório das multas aplicadas.
Segundo informações obtidas pela reportagem da Redação Integrada, desde o início de janeiro de 2024, os proprietários de veículos começaram a receber as multas provenientes do controlador instalado em frente à Indústria Vence Tudo. Surpreendentemente, mais de duas mil multas foram aplicadas em um curto período desde que o equipamento entrou em funcionamento.
Uma das principais críticas dos motoristas está relacionada ao limite de velocidade estabelecido no local, que é de 40 km/h. Comparando com o equipamento antigo, retirado pelo governo após o término do contrato de manutenção, o limite era de 50 km/h. Essa redução abrupta tem sido alvo de intensa discussão, com alguns argumentando que a diminuição pode ser excessiva, enquanto outros acreditam que a segurança viária deve prevalecer sobre a velocidade.
A história do pardal na ERS-223 remonta a outubro de 2022, quando foi solicitada ao diretor-geral do DAER a reinstalação urgente do equipamento em frente à empresa Vence Tudo. Desde então, a presença do pardal tem sido motivo de constante atenção, com opiniões divergentes sobre sua eficácia e justiça na aplicação das multas.
Os pardais, dispositivos equipados com sensores instalados no pavimento, fazem parte de um programa de monitoramento eletrônico que abrange 93 faixas fiscalizadas por pardais em 12 rodovias do Rio Grande do Sul. A intenção é promover a segurança no trânsito, mas a controvérsia em torno do pardal na ERS-223 ressalta a importância de um equilíbrio entre a fiscalização e o entendimento das necessidades dos motoristas locais. O debate continua, e a comunidade de Ibirubá aguarda por respostas e possíveis ajustes no sistema de monitoramento.