Nesta sexta-feira (28), Ibirubá completa 65 anos, e o que mais difere o municipio de outros é a capacidade de desenvolvimento e crescimento. Seja na indústria, na agricultura, no comércio, o município é destaque. 

Em entrevista a nossa equipe, o prefeito Abel Grave falou um pouco sobre o crescimento e a sua história no município. Formado em Teologia, Abel destaca a aproximação com a fé ao nascimento do terceiro filho. 

O que explica o crescimento de Ibirubá? 

Ibirubá dentro de suas características, tem esse desejo de empreender, de aperfeiçoar, melhorar. É neste processo, graças a esse empreendedorismo de quem está aqui no município, que foram visionários, e conseguiram trazer essas transformações. .Ibirubá está em um cenário positivo de investimento, de estrutura, com projetos terminando, iniciando. Tudo isso nos leva a um cenário de destaque. Nós da Administração Municipal, projetamos uma estrutura,com o apoio das lideranças políticas, da comunidade, enfrentando problemas, enfrentando dificuldades. Todo mundo tem vontade de melhorar, e a Administração Pública é isso, visa as extremas necessidades, e busca solucioná-las. 

Como você avalia as atrações em comemoração ao aniversário? 

As atrações foram um sucesso, acredito que mais de mil pessoas se fizeram presente nesta quarta-feira, no show do Cris Pereira. Quem sabe essas pessoas que estavam ali, não tinham uma oportunidade há quanto tempo de dar um sorriso. O padrão de vida no nosso município melhorou, as pessoas buscaram melhorias ao longo do tempo, a suas casas, a sua rotina. Aqui temos oportunidades de emprego, através das empresas, oportunidade de crescimento. Foi um público muito grande, hoje e amanhã acreditamos que não será diferente. 

Qual a sua história com Ibirubá? 

Nasci no Hospital de Quinze de Novembro, meus pais são natural de lá. Vim morar aqui com 2 anos, quando meu pai entrou no ramo de supermercado, que nos deu uma oportunidade diferente, devido a circulação. Tivemos uma convivência com todo mundo, trabalhamos desde muito cedo, e isso com certeza foi um diferencial na nossa vida. 

Tenho essa oportunidade de estar a frente da administração, que através de uma eleição consegui. Recebemos apoio, que nos deixa empolgada. Não sou melhor que ninguém, não tenho esse mérito, mas as coisas estão acontecendo, devido a grandes contextos, lideranças, e buscas por grandes objetivos. Minha vida foi muito próxima a pessoas sempre, e isso influencia e me ajuda hoje em dia. 

Como foi receber o primeiro filho? 

Lembro que dei a primeira mamadeira, que ele precisou tomar o leite Nan. O Éric é uma benção, assim como a Nicole e o Abel Filho. Estão sempre do nosso lado, nos fortalecem, o que nos faz manter o equilíbrio em meio a tantas turbulências. E eu procuro cuidar deles como eles cuidam de mim. O Abel filho, quando fomos ao hospital, chegamos lá teve uma complicação no parto, e ele acabou tendo algumas complicações. Dentro desse quadro tivemos que exercitar nossa fé. Quando voltei para o quarto lembro que o Eric e a Nicole estavam esperando. Nunca tinha me deparado com uma situação dessas, ele ficou quatro dias na incubadora. Às vezes para as pessoas parece um processo vago falar com Deus, e isso vai de cada um. 

Como é a sua relação com os colaboradores? 

Tento sempre passar para nossos colaboradores, que não vamos atender todas as demandas do município. Mas atender bem a todos, isso nós podemos. Ter uma linha de diálogo, com respeito, com educação. Isso eu levo sempre para os secretários, para que possamos continuar crescendo como seres humanos. As pessoas nos procuram porque precisam, para melhorar a vida delas, e nós temos essa oportunidade. 

Agradeço aos secretários, que alguns vão para suas características. Tenho orgulho dessa equipe que estiveram conosco nesses 39 anos. 

O que você deixa como mensagem a Ibirubá nos seus 65 anos? 
As pessoas que nos acompanham são nossos grandes incentivadores. A gente sabe que Ibirubá precisa melhorar muito, mas queremos também que as pessoas saibam que estamos avançando. Tenho comigo que o que passou, passou. Não consigo carregar mágoas. E isso às vezes não é compreendido pelas pessoas. Não consigo devolver o tapa com outro tapa. Se hoje conseguimos evoluir, é porque muitas vezes deixamos de lado todos os contextos, e filtrar o potencial de cada um.